Mais
cinco dos 13 vereadores eleitos em 2012 no município de Naviraí, serão
julgados amanhã por quebra de decoro e podem perder o mandato por
envolvimento no esquema de corrupção desvendado pela Operação Atenas, da
Polícia Federal.
Moacir Aparecido de Andrade, Jaime Dutra (PT), José Odair Gallo (PDT), José Roberto Alves (PMDB) e Mário Gomes (PTdoB) estão afastados dos cargos desde fevereiro deste ano, depois que o juiz Paulo Cavassa de Almeida acatou recurso do Ministério Público e os transformou em réus por organização criminosa.
Todos foram citados em conversas do ex-presidente da Câmara, Cícero dos Santos, gravadas pela PF durante dez meses de investigações. Conforme a denúncia do MP, os cinco vereadores afastados recebiam vantagens financeiras para fazer parte do esquema, principalmente diárias fraudulentas, pagas por viagens que muitas vezes nem aconteceram.
A sessão para julgamento começa às 17h. Moradores da cidade estão se organizando para montarem amanhã cedo um acampamento em frente à sede do Legislativo para cobrar a cassação dos vereadores acusados de corrupção. O presidente da Comissão Processante, Antonio Carlos Klein (PDT), disse hoje ao Campo Grande News que a presidência do Legislativo já solicitou reforço na segurança para evitar tumultos.
Dois vereadores que serão julgados amanhã recorreram à Justiça recentemente para tentar reverter o afastamento determinado pelo juiz de Naviraí. Jaime Dutra entrou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, mas a liminar foi negada no dia 31 de março pelo desembargador Claudio Bonassini da Silva. José Odair Gallo entrou ontem com mandado de segurança no Fórum de Naviraí, mas o pedido de liminar ainda não foi analisado.
Moacir Aparecido de Andrade, Jaime Dutra (PT), José Odair Gallo (PDT), José Roberto Alves (PMDB) e Mário Gomes (PTdoB) estão afastados dos cargos desde fevereiro deste ano, depois que o juiz Paulo Cavassa de Almeida acatou recurso do Ministério Público e os transformou em réus por organização criminosa.
Todos foram citados em conversas do ex-presidente da Câmara, Cícero dos Santos, gravadas pela PF durante dez meses de investigações. Conforme a denúncia do MP, os cinco vereadores afastados recebiam vantagens financeiras para fazer parte do esquema, principalmente diárias fraudulentas, pagas por viagens que muitas vezes nem aconteceram.
A sessão para julgamento começa às 17h. Moradores da cidade estão se organizando para montarem amanhã cedo um acampamento em frente à sede do Legislativo para cobrar a cassação dos vereadores acusados de corrupção. O presidente da Comissão Processante, Antonio Carlos Klein (PDT), disse hoje ao Campo Grande News que a presidência do Legislativo já solicitou reforço na segurança para evitar tumultos.
Dois vereadores que serão julgados amanhã recorreram à Justiça recentemente para tentar reverter o afastamento determinado pelo juiz de Naviraí. Jaime Dutra entrou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, mas a liminar foi negada no dia 31 de março pelo desembargador Claudio Bonassini da Silva. José Odair Gallo entrou ontem com mandado de segurança no Fórum de Naviraí, mas o pedido de liminar ainda não foi analisado.
O vereador afastado Gean Carlos Volpato (PMDB) deveria ter sido
julgado no dia 27 de fevereiro, mas o prazo do processo contra ele
expirou e uma nova Comissão Processante foi instalada em março e tem até
90 dias para concluir os trabalhos.Todos os 13 vereadores eleitos em Naviraí em 2012 estão fora da
Câmara como resultado da Operação Atenas. Os suplentes dos sete cassados
ou que renunciaram já foram empossados como titulares e outros seis
suplentes ocupam os demais cargos de forma provisória, até a conclusão
dos processos de cassação.Outros réus – Além dos 13 vereadores eleitos, outras
cinco pessoas respondem ao processo da Operação Atenas. Carlos Brito de
Oliveira, o Baiano, prestador de serviços de sonorização e gravação de
imagens para a Câmara de Vereadores, os ex-assessores da Câmara Wagner
Nascimento Máximo Antonio, Thiago Caliza da Rocha e Rogério dos Santos
Silva e a mulher de Cícero dos Santos, Mainara Géssica Malinski, são
acusados de crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude
em licitação e peculato.
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