Liberado parcialmente o tráfego na MS-180 entre Juti e Iguatemi, diz Defesa Civil

Trecho da MS-180 entre Juti e Iguatemi. Tráfego, inclusive para veículos de carga, foi libertado no final da tarde dessa quarta-feira, segundo a Defesa Civil de Iguatemi. (Foto: Vilson Nascimento)

O coordenador municipal da Defesa Civil em Iguatemi, Ramão Lino Guerreiro, informou no final da tarde dessa quarta-feira, 6 de janeiro, que o tráfego voltou a ser liberado nos cerca de 90 quilômetros da Rodovia MS-180 que liga Juti a cidade de Iguatemi.

O trecho de rodovia estadual cuja pavimentação ainda nem foi inaugurada, havia sido interditado na tarde da segunda-feira, dia 4 de janeiro, após uma forte chuva abrir uma cratera que avançava sobre a pista e por conta de o excesso de água, o asfalto ter começado a se deteriorar em alguns pontos ao longo da via.

A liberação do tráfego na via, que, com o rompimento de um aterro na BR-163 entre os municípios de Eldorado e Itaquiraí, passou a ser a mais indicada rota de desvio para quem se desloca dos estados do Centro-Oeste e Norte para os estados da região Sul do Brasil e vice e versa, foi determinada pelo Governo do Estado por meio da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul), como forma de facilitar a trafegabilidade dos viajantes.

Com a MS-180 interditada, os motoristas, sobretudo de veículos de carga, tinham que usar como rota alternativa a deteriorada MS-156 entre Caarapó e Amambai e a também já em estado precário em alguns pontos, “Guaira-Porã”, ligando Sanga Puitã, em Ponta Porã a própria BR-163 em Eldorado, alongando a viagem em mais de 150 quilômetros dependendo da rota escolhida.

Segundo Ramão Guerreiro a CCR Vias/MS, empresa que tem a concessão para a exploração comercial da BR-163 informou que pretende concluir os trabalhos de recuperação e liberar o tráfego na BR-163 entre Itaquirai e Eldorado até o próximo domingo, dia 10 de janeiro.

Agesul faz ressalva

Em contado com a reportagem do A Gazetanews, o diretor regional da Agesul em Amambai, o engenheiro civil Stefano de Brida, informou que a libertação da trafegabilidade na MS-180 tem por objetivo garantir acesso a quem reside nas propriedades rurais da região e não o tráfego intenso de veículos.
Segundo o engenheiro o problema do desmoronamento a altura do quilômetro 46 da rodovia ainda persiste e existe risco de acidente no local.



Fonte: A Gazetanews

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