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Infelizmente, volta e meia acontecem casos de celulares que acabam explodindo e causando ferimento. Este tema ganhou ainda mais atenção da mídia e público após os mais de 100 casos de explosões reportados com o Galaxy Note 7, em 2016. O aparelho tinha uma falha de projeto que ocasionava essas explosões, numa margem bem acima do aceitável para aparelhos com baterias de lítio. O caso mais recente dessa categoria aconteceu em Brapton, no Canadá, e também envolve um aparelho da gigante sul-coreana, o Galaxy S5.
A vítima é Kunal Sharma, um jovem de 23 anos que tem distrofia muscular e movimentos limitados. Sharma relata que estava sentado na sala quando seu Galaxy S5 começou a ficar bem quente, sendo que o aparelho nem estava em processo de recarga da bateria naquele momento. Enquanto entregava o telefone ao seu tio o aparelho explodiu de repente e pegou fogo, fazendo com que o jovem queimasse o rosto e o braço esquerdo.
Meu tio chutou o aparelho no chão. Eu estava com dor, não conseguia respirar, havia fumaça por toda parte. Meu nariz e meus lábios, meu pescoço e minhas mãos se queimaram. Estou com medo de tocar em qualquer eletrônico agora. Também tenho pesadelos e de noite não consigo dormir, diz Sharma.
Sharma também garante que o telefone nunca passou por nenhuma assistência técnica, o aparelho estava normal, e ele sempre utilizou carregador original, com a amperagem correta para aquele determinado modelo. O aparelho foi um presente de Natal que o jovem recebeu dos pais há cinco anos.
A Samsung anunciou que está investigando o acidente. A empresa disse que leva a segurança de seus clientes muito a sério e investiga cada passo sobre o que possa ter ocasionado isto.
Embora possa acontecer, já que estamos falando de baterias que trabalham com elementos quimicos e pode gerar esse efeito de combustão, a chance das baterias de dispositivos eletrônicos explodirem é bem pequena. Claro, analisando pelo lado de projetos bem concebidos. As chances se tornam maiores quando há erros crasso de projeto.
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