Dezenas de caminhoneiros participaram de ato, nesta segunda-feira, na BR-116 (Foto: Franklin de Freitas) |
Os caminhoneiros de Curitiba e região metropolitana já deram início às mobilizações visando a paralisação da categoria a partir desta quarta-feira (4), data em que aconteceria o julgamento da constitucionalidade dos pisos mínimos para a categoria no Supremo Tribunal Federal (STF), mas que acabou adiado a pedido da Advocacia Geral da União (AGU). De acordo com o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Sao José dos Pinhais (Sinditac SJP), durante o dia de ontem cerca de 50 caminhoneiros participaram do protesto que foi realizado no posto Costa Brava, na região de Quatro Barras. “Os caminhoneiros estão vindo voluntariamente, sendo solidários. Estamos aqui por tempo indeterminado”, afirma Plínio Dias, presidente do Sinditac.
Alguns profissionais já estão parados desde a manhã desta segunda-feira (2) e devem seguir nesta terça (3) com as manifestações, reivindicando um piso justo e também o CIOT (Código Identificador da Operação de Transportes, que regulamenta o pagamento do valor do frete referente à prestação dos serviços de transporte rodoviário de cargas) para todos. Até agora, não teria acontecido nenhuma tentativa de diálogo por parte do governo federal com os líderes do movimento, que promete em breve se tornar grevista.
“Está previsto para começar amanhã (a paralisação), fazer os caminhoneiros encostar nos postos. Está dando bastante repercussão e a partir de amanhã começa a vir mais gente”, explica o presidente do sindicato, que garante ainda ter apoio maciço no Paraná. “Pode colocar que 90% estão apoiando e 10% ainda está meio perdido. Vamos tentar chegar a um consenso.”
Apesar da declaração de Plínio, a divisão dentro da categoria ainda parece ser grande. A revista Carga Pesada, por exemplo, entrevistou presidentes do Sindicam de São Paulo e Londrina, que se posicionaram contrários à paralisação. Para eles, os caminhoneiros devem insistir na continuidade das negociações com o governo. Em Pernambuco, por outro lado, já há profissionais que deram início à paralisação, a exemplo do que acontece na RMC.
Alguns profissionais já estão parados desde a manhã desta segunda-feira (2) e devem seguir nesta terça (3) com as manifestações, reivindicando um piso justo e também o CIOT (Código Identificador da Operação de Transportes, que regulamenta o pagamento do valor do frete referente à prestação dos serviços de transporte rodoviário de cargas) para todos. Até agora, não teria acontecido nenhuma tentativa de diálogo por parte do governo federal com os líderes do movimento, que promete em breve se tornar grevista.
“Está previsto para começar amanhã (a paralisação), fazer os caminhoneiros encostar nos postos. Está dando bastante repercussão e a partir de amanhã começa a vir mais gente”, explica o presidente do sindicato, que garante ainda ter apoio maciço no Paraná. “Pode colocar que 90% estão apoiando e 10% ainda está meio perdido. Vamos tentar chegar a um consenso.”
Apesar da declaração de Plínio, a divisão dentro da categoria ainda parece ser grande. A revista Carga Pesada, por exemplo, entrevistou presidentes do Sindicam de São Paulo e Londrina, que se posicionaram contrários à paralisação. Para eles, os caminhoneiros devem insistir na continuidade das negociações com o governo. Em Pernambuco, por outro lado, já há profissionais que deram início à paralisação, a exemplo do que acontece na RMC.
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