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Crime teria ocorrido em agosto de 2019, porém, só foi descoberto neste mês de janeiro e a vítima alegou para a polícia que está grávida de cinco meses do suspeito, de 27 anos.
Conforme a mãe, que não será identificada, a filha participava de um projeto de dança da prefeitura de Porto Murtinho, de nome Artes em Cena. Um dos organizadores e professor, ainda segundo a denunciante, passou a convidar a adolescente para tomar tereré (mate gelado) na casa dele. Nas primeiras vezes, a garota diz que recusou, porém, diante da insistência, aceitou ir um dia ao local.
A prefeitura de Porto Murtinho disse ao G1 que não vai se pronunciar sobre o caso e que apenas cedeu o espaço para o projeto, que era executado em uma praça pública. Segundo o município, o professor utilizava a energia elétrica de um ponto cedido e não tinha qualquer vínculo com a administração municipal.
No dia do suposto abuso, a adolescente deixou o irmão em uma consulta médica e teria ido até a casa do professor. Em certo momento, ele teria a levado até o quarto, apertado o pescoço dela e, em seguida, cometido o crime sexual. De acordo com a polícia, a vítima teria falado que não queria. Mesmo assim o professor cometeu o estupro e perguntou se a jovem tinha gostado. Neste momento "ela disse que tinha nojo dele".
Além da Polícia Civil, o Conselho Tutelar do município também atendeu a ocorrência. O caso foi registrado como estupro de vulnerável.
"A mãe da vítima registrou a ocorrência e estamos apurando. Foram solicitados exames e estamos aguardando os resultados. A adolescente foi ouvida preliminarmente, porém, serão todos intimados formalmente para prestarem depoimento", afirmou ao G1 o delegado João Cleber Dorneles, responsável pelas investigações.
Ainda conforme o delegado, a menina disse que está grávida do suspeito. O homem permanece solto. O caso foi registrado como estupro de vulnerável.
FONTE: G1
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