Voluntários com equipamento de proteção desinfetam uma estação ferroviária chinesa para combater o surto de novo coronavírus, em 4 de fevereiro de 2020 — Foto: cnsphoto/Reuters |
A Bélgica confirmou seu primeiro caso de coronavírus nesta terça-feira (4). Um cidadão belga que retornou de Wuhan, China, no domingo (2). De acordo com a agência de Saúde do país europeu, há ainda ao menos 9 casos suspeitos da doença.
É o oitavo país no continente europeu a confirmar casos de infecção pelo novo coronavírus. Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Espanha, Finlândia e Suécia têm casos da doença.
Confira a situação até a manhã desta terça (4):
- 426 mortes na China
- 1 morte nas Filipinas
- 20.471 casos confirmados no território chinês
- 159 casos investigados em 24 países
- China admite falha na resposta à epidemia do novo coronavírus
- 14 casos suspeitos no Brasil até 16h de segunda (3)
- Brasil declarou "emergência" para repatriar cidadãos
CORREÇÃO: O G1 errou ao dizer que eram sete países da Europa com casos confirmados de coronavírus. São oito países com casos confirmados de coronavírus no continente europeu. A informação foi atualizada às 8h50.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, na quinta-feira (30), emergência de saúde internacional por causa da epidemia que começou em Wuhan, na província chinesa de Hubei. Os Estados Unidos tiveram a primeira transmissão local do vírus. No Brasil, o Ministério da Saúde monitora 14 pacientes com suspeita da doença.
Casos de coronavírus pelo mundo – 4/02 às 9h — Foto: Arte G1 |
Suspeitas no Brasil
O Brasil investiga 14 casos suspeitos do novo coronavírus, de acordo com o Ministério da Saúde. Nenhuma infecção foi confirmada. Desde o início do monitoramento do Ministério da Saúde, o Brasil já descartou ao todo 13 suspeitas.
Infecções mais rápidas
O 2019-nCoV está se espalhando mais rápido, mas têm menor letalidade do que a Síndrome Respiratória Aguda Grave, SARs-CoV, que causou um surto na China entre 2002 e 2003, e do que o H1N1, um dos vírus da Influenza tipo A, que levou a uma pandemia em 2009 e que continua fazendo vítimas.
A SARS levou à morte 916 pessoas e contaminou 8.422 durante toda a epidemia (2002 a 2003). A taxa de letalidade é de 10,87%. Isso representa quase 11 mortes a cada 100 doentes. Os dados são da OMS.
Outra comparação mostra também que o vírus H1N1 é mais letal. Em 2019, somente no Brasil, 796 pessoas morreram com H1N1 e 3.430 foram infectados. Ou seja, o agente responsável por uma das variações da gripe Influenza A matou 23,2% dos pacientes internados no Brasil com sintomas, ou 23 a cada 100 doentes.
Recomendações
Os especialistas recomendam a “etiqueta respiratória” para evitar a transmissão: cobrir a boca com a manga da roupa ou braço em caso de tosses e espirros e sempre lavar as mãos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os serviços de saúde adotem protocolos de prevenção antes, durante e depois da chegada do paciente, com desinfecção e ventilação de ambientes.
FONTE: G1
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