‘A economia é fundamental, mas a saúde das pessoas vem em primeiro lugar’, afirma Eduardo Riedel

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Novas regras de mobilidade social prosseguem até o dia 27 para frear a pandemia em MS

“Vivemos uma crise social, econômica e de saúde. Não dá para separar uma coisa da outra e por isso nossas ações têm que ser equilibradas. Mas é preciso lembrar que sem saúde não podemos incrementar a economia nem a sociedade”, afirmou nesta terça (6) o secretário de Infratestrutura, Eduardo Riedel.

Nesta semana, o governador Reinaldo Azambuja também falou sobre as ações de enfrentamento à Covid-19 e afirmou que “sem saúde não existe economia e muito menos futuro”.

Por meio de decreto editado na semana passada, Reinaldo Azambuja impôs novas medidas para conter o avanço da Covid-19 em todo o território de Mato Grosso do Sul.

Na lista de novas regras, que valem até 27 de março, estão o toque de recolher entre 20h e 5h e uma restrição para serviços não essenciais aos sábados e domingos, que só podem funcionar entre 5h e 16h.

“Nesses tempos difíceis, o Governo de Mato Grosso do Sul trabalha muito para garantir o emprego e o sustento das famílias”, destacou o governador.

Reinaldo Azambuja anunciou o lançamento, nos próximos dias, de um grande programa social para socorrer as famílias vulneráveis. O projeto que prevê transferência de renda está em formatação e deve ser enviado nesta semana à Assembleia Legislativa.

O governador ainda lembrou que Mato Grosso do Sul é o estado com mais investimentos públicos estaduais por habitante, com obras em todos os 79 municípios.

Ele também destacou que somos o terceiro estado com menos desemprego no país, já que, segundo dados do IBGE, Mato Grosso do Sul encerrou 2020 com 9,3% dos trabalhadores sem emprego formal.

“A Covid-19 mata cada dia mais. Enquanto não tem vacina para todos, restringir a circulação de pessoas é a única forma que o mundo encontrou para proteger a vida daqueles que o sistema hospitalar não consegue mais atender”, finalizou Reinaldo Azambuja.

Mobilidade social

Teve início no último domingo (14) o toque de recolher com medidas mais restritivas de mobilidade social para a população de Mato Grosso do Sul. A medida é válida por 15 dias e visa a redução do contágio da Covid-19 que nas últimas semanas tem avançado consideravelmente seus indicadores no Estado.

A ferramenta que monitora via dados anonimizados o percentual da população que está respeitando a recomendação de isolamento, mostra que a taxa média de pessoas que se mantiveram no perímetro de suas residências ontem foi de 42,38% no Estado.

No comparativo com outros Estados, Mato Grosso do Sul registrou o menor índice das 27 unidades da federação mapeadas. Entre as capitais brasileiras, Campo Grande seguiu a mesma tendência do Estado e registrou 42,29%.

As taxas médias mapeadas em 40 municípios sul-mato-grossenses no último domingo variam entre 29% registrado em Rio Verde de Mato Grosso a 58,3% apontado em Dois Irmãos do Buriti. Confira aqui o detalhamento de dados por município.

O boletim epidemiológico Covid de segunda-feira (15) registrou 536 novos casos da doença, totalizando 194.882 infectados no Estado desde o início da pandemia. Mais 14 óbitos foram registrados, elevando para 3.628 o indicador de vidas perdidas por complicações da doença em Mato Grosso do Sul. Para se ter uma ideia, só o mês de março já acumula 272 óbitos. Os casos ativos em Mato Grosso do Sul são 11.074, sendo 832 pacientes hospitalizados e 10.242 pessoas em isolamento domiciliar.

Isolamento Social

Desenvolvido pela In Loco e disponibilizado gratuitamente para nortear as ações de enfrentamento a Covid-19 estados brasileiros, o Índice de Isolamento Social usa dados anonimizados de geolocalizadores de celular para identificar a taxa média de pessoas que estão respeitando o recolhimento social.

Os dados não representam a população em sua totalidade, mas podem auxiliar o poder público indicando as regiões onde há indício de maior circulação de pessoas. A coleta de dados de geolocalização não interfere na privacidade dos usuários pois captura apenas a movimentação do dispositivo.

Fonte: Assessoria

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