Quem é Mata Rindo? Traficante do Maranhão morto em operação no Rio de Janeiro

Lucas Gabriel Conceição, conhecido como Mata Rindo, foi identificado entre os mortos da megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou mais de 120 mortos e mais de 100 presos. O criminoso era natural de Chapadinha (MA) e fazia parte do Comando Vermelho.

A operação das forças de segurança foi deflagrada nas comunidades da Penha e do Complexo do Alemão, áreas controladas pela facção liderada por Doca da Penha. Segundo a polícia, Mata Rindo integrava o núcleo operacional da organização criminosa e era responsável pela vigilância de áreas dominadas pelo grupo.

Quem era Mata Rindo

Natural do Maranhão, Lucas Gabriel Conceição ganhou notoriedade no submundo do crime após fugir de Chapadinha, onde já tinha passagens por delitos graves. No Rio de Janeiro, ele adotou o apelido “Mata Rindo”, típico de membros do tráfico que agem com frieza e violência.

Dentro do Comando Vermelho, ele atuava na contenção — função de vigiar entradas de comunidades, proteger pontos de venda de drogas e alertar comparsas sobre a chegada da polícia.

Nas redes sociais, se apresentava como “Luca” ou “Bé”, exibindo armas e símbolos do crime organizado. Segundo as investigações, circulava entre as regiões da Penha e do Alemão, sob comando direto de Doca da Penha.

Operação no Rio: 121 mortos e 113 presos

A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou a ofensiva na terça-feira (28) contra as principais lideranças do Comando Vermelho. Até o momento, foram registrados 121 mortos e 113 prisões, além da apreensão de fuzis, granadas e veículos blindados usados pelos criminosos.

Entre os alvos da operação também está “Belão”, considerado o braço financeiro de Doca da Penha, que foi preso durante a ação.

“Facções criminosas impõem o crime como a nova lei nas favelas e tornaram os civis reféns”, afirmou um investigador envolvido na operação.

A operação busca retomar territórios dominados pelo tráfico e desarticular o poder armado que há anos desafia o Estado e as forças de segurança no Rio de Janeiro.

Fonte: Polícia Civil do RJ / Redação Brasil Paralelo / Agências de Notícias