Nervosismo entrega contrabando e PRF descobre compartimentos secretos em carro

🚨PRF prende homem em Joinville com carga de abortivos e anabolizantes | Itaquirai News
Produtos apreendidos pela PRF em Joinville
Produtos apreendidos pela PRF durante fiscalização na BR-101. Foto: PRF / divulgação.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem em Joinville (SC) nesta quarta-feira (3) por transportar uma grande quantidade de medicamentos proibidos no país. A apreensão aconteceu durante abordagem na BR-101, quando os agentes desconfiaram do comportamento do condutor.

Abordagem e indícios

O veículo abordado era um automóvel branco com placas de Joinville. O motorista afirmou residir no Paraguai há dois meses e disse estar a caminho do litoral catarinense para buscar familiares, além de se declarar proprietário de empresas de suplementos. Após localizar uma sacola térmica com remédios para emagrecimento, o condutor afirmou que os produtos eram de uso pessoal, mas mostrou comportamento nervoso e tentou retornar ao carro diversas vezes — atitude que reforçou a suspeita dos agentes.

Compartimentos secretos e condições sanitárias

Ao aprofundar a vistoria, a PRF encontrou compartimentos preparados para ocultar mercadorias: frascos e cartelas estavam escondidos na alavanca de câmbio, no console central do painel e sob o assoalho do passageiro. A maior parte da carga vinha envolta em plásticos escuros, sem refrigeração ou cuidados sanitários.

Itens apreendidos

  • Dezenas de ampolas de anabolizantes (entre elas, substâncias como testosterona e trembolona);
  • Comprimidos usados como abortivos e remédios para emagrecimento;
  • 8,5 milhões de guaranis (moeda paraguaia) — aproximadamente R$ 6.000;
  • Três aparelhos celulares e cadernos com anotações de vendas.

Desdobramentos legais

O motorista foi preso em flagrante e encaminhado à Polícia Federal junto com o material apreendido. A importação e o transporte de medicamentos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) configuram crime contra a saúde pública — infração que pode resultar em pena superior a 10 anos de reclusão.

Atualização: a investigação segue sob responsabilidade da Polícia Federal.

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