Após denúncia de agressão, crianças vão para abrigo, diz Conselho Tutelar

Caso aconteceu no Jardim Carioca, em Campo Grande, na segunda-feira.
Idoso de 86 anos e mulher são suspeitos de agredir crianças de 3 e 6 anos.

Criança teria sido agredida por idoso de 86 anos e mulher em MS (Foto: Osvaldo Nóbrega/ TV Morena)

Depois da denúncia de agressão e maus-tratos, o menino de 6 anos e a menina de 3 anos, que teriam sido agredidos por um idoso de 86 anos e a mulher dele, de 33 anos, foram levados pelo Conselho Tutelar para um abrigo de Campo Grande, na tarde desta terça-feira (17).

Ao G1, o conselheiro tutelar Marcelo Marques, que atendeu o caso, informou que as crianças agora aguardam que outro familiar próximo peça a guarda delas. Os suspeitos das agressões negam o crime. Antes de irem para um abrigo, as vítimas foram ouvidas por uma psicóloga e depois encaminhadas para exame de corpo de delito.

O caso aconteceu no residencial Nelson Trad, no Jardim Carioca e foi denunciado à polícia por vizinhos. Segundo o delegado Paulo Sérgio Lauretto, da Delegacia Especializada de Proteção e Atendimento à Criança (Depac), a mulher foi ouvida e liberada em seguida. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi feito e procedimento investigativo será instaurado pela polícia.

Denúncia

Vizinhos contaram à polícia que as crianças são agredidas e xingadas constantemente. Um dos casos teria acontecido na manhã de segunda-feira (16).

Segundo a diarista e outros moradores, a a situação é mais crítica em relação à menina, que grita e chora várias vezes ao dia, conforme eles. "Não é  um grito de vacina, grito comum de criança. É um grito de horror", declara.

Outra moradora conta que o menino não vai para escola há dias e pede comida constantemente nos vizinhos. Ela também afirma que a caçula é a mais judiada, " ela bate a cabeça da menina no chão, fala palavrão, xinga", relata a dona de casa.

Os vizinhos afirmam ter medo do casal, do que podem fazer com os filhos e dizem que o idoso já bateu no menino com corda.

Parquinho do condomínio onde crianças moram com casal (Foto: Nadyenka Castro/G1 MS)

 

Fonte: G1 MS