Faca apreendida com o menor de 11 anos no pátio da escola Marechal Cândido Rondo (Foto:Umberto-Zum) |
Ambos os casos foram atendidos pela Policia Militar e o conselho tutelar.
O primeiro caso ocorreu por volta das 10h da manhã, ando segundo a coordenadora da escola José Martins Flores, a aluna, uma adolescente de 15 anos, chegou à escola com a roupa suja, totalmente alterada, com os olhos vermelhos e não falava nada com coerência, aparentando estar sob o efeito de algum tipo de droga.
A coordenadora ao tentar dialogar com a aluna, para saber o que estava acontecendo, foi agredida com um tapa que foi desferido no lado esquerdo do seu rosto.
A diretora da escola ligou para a mãe da aluna para informar o que estava acontecendo. Porém ao atender a ligação a mão disse para a diretora que não conhecia a aluna, e que ela não era sua filha.
A Policia Militar e o Conselho Tutelar então foram acionados e compareceram na escola, juntamente com uma equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e encaminharam a aluna para a Santa Casa, aonde durante atendimento médico, ele confessou ter feito uso de droga.
O pai de aluna foi localizado e ficou no hospital responsável pela mesma.
A coordenadora compareceu no 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil), onde o caso foi registrado como desacato.
Já no período da tarde, na escola Marechal Cândido Rondon, um aluno de 11 anos de idade foi flagrado com uma faca de aproximadamente 20 centímetros de lamina, no pátio da escola.
Novamente a Polícia Militar juntamente com o Conselho Tutelar foram acionados, e na escola em conversa com a menor que já se encontrava na sala da coordenação, acompanhado do seu pai, ele informou que portava a faca, pois estava sendo ameaçado por outro aluno da escola que disse que ira lhe dar uma surra.
Ainda segundo o menor, após ser ameaçado, ele foi até a casa de sua avó, pegado a faca e passou a andar com ela na bolsa, e a chegar escondia a escondia na quadra de esporte.
Nesta sexta-feira, quando o menor estava na quadra retirando a faca da bolsa para esconder, foi flagrado por outro aluno, que comunicou o fato à diretora.
Assustada, haja visto, que na noite da última terça-feira (06), um aluno de 16 anos, havia atacado e ferido a facadas o diretor da Escola Estadual Antonio Fernandes, a diretora ligou no número 190 e informou o fato para a PM.
A Polícia Militar apreendeu a faca e encaminhou o menor acompanhado do pai e do conselho Tutelar, foi encaminhado para o 1ª DP, para serem tomadas as providências cabíveis ao caso.
Na quarta-feira (07), a direção do SIMTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), divulgou uma nota a respeito do ocorrido com o diretor. Em nota, o SIMTED repudia tais atos violentos e covardes, seja ocorrido dentro ou fora do recinto escolar.
A Direção do SIMTED vem a público manifestar REPÚDIO à violência física sofrida pelo diretor da Escola Estadual Antônio Fernandes, o professor Marlon Morch. O fato ocorreu na terça-feira, dia 06/06, dentro da unidade de ensino, localizada no bairro Jardim Progresso, no município de Naviraí, quando o profissional foi covardemente agredido por um aluno.
É inadmissível que qualquer profissional, especialmente o educador, que tem a missão de ensinar e formar cidadãos, seja atacado de forma covarde e violenta por aqueles que o deveriam respeitar e valorizar.
A Direção do SIMTED tem alertado constantemente o aumento das violências física, verbal e psicológica contra profissionais da educação, e em todas as ocasiões tem cobrado medidas que possam coibir essa prática tão nociva à sociedade e prejudicial à qualidade do ensino. É preciso que as autoridades tomem providências, e a sociedade exige o fim da violência nas escolas.
O SIMTED ofereceu à Professora Tatiane M Silva Morch todo o apoio necessário, inclusive com orientação para encaminhar a denúncia aos órgãos competentes para que o caso seja apurado e os responsáveis punidos de acordo com a lei.
O SIMTED continuará cobrando dos órgãos e autoridades competentes ações efetivas para garantir a segurança dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, que estão presentes em cada bairro, em cada cidade, atuando e buscando cumprir a sua missão com dignidade.
Além disso, conclama a sociedade civil organizada e suas entidades, assim como a população de Naviraí , a repudiarem tais atos violentos e covardes, seja dentro ou fora do recinto escolar. É preciso dar um basta à violência e promover uma sociedade com paz e tolerância!
Esperamos que os fatos sejam devidamente apurados e que episódios brutais como esse não mais se repitam mais.
Fonte: Tá na Mídia Navirai
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